Hanson
- Ahn, eu...
- Vamos lá Isaac insistiu. Já está ficando tarde, está esfriando. Não me custa nada ele colocou a mão no ombro da garota, pressionando-o ligeiramente. Percebendo isso, ela recuou.
- Não, Isaac, não precisa ela esquivou-se. Prefiro ir caminhando, minha casa não fica muito longe.
- Podemos ir conversando, quem sabe...
- Não, Isaac ela falou, mais ríspida, quando ele apertou sua mão, impedindo-a de sair. Os dois estavam sozinhos na garagem, Taylor e Zac pareciam ter saído há séculos e ainda não davam sinal de vida, e ela começou a se assustar com Isaac.
- Não gostou da música que eu toquei pra você?
- Não é isso, é que...
Ele a segurou pelos braços.
- Isaac, me solta, está me machucando...
- Desculpe, não era minha intenção ele falou, mas não afrouxou as mãos. Em vez disso, aproximou-se rápido dela, beijando-a à força. Ela se debatia, mas ele era mais forte e a mantinha no lugar.
- O que é isso?
Uma voz veio da porta da garagem, alta. Era Taylor. Com o susto, Isaac soltou Katarina, que afastou-se dele chorando. Taylor foi até o irmão, nervoso:
- O que está fazendo, Isaac?
- Nada ele falou, sem dar muita atenção. Mas como Katarina chorava, Taylor pôde entender a situação e antes de dizer mais alguma coisa, foi até Isaac e lhe deu um soco no rosto. Ele revidou, o que fez com que os dois começassem a brigar. Taylor era mais alto apesar de mais novo, então começou a ter vantagem na briga. Só parou de bater em Isaac quando ouviu a porta bater, e viu que Katarina tinha saído. Largou o irmão machucado e correu atrás dela, mas só teve tempo de vê-la sumir no fim da rua, sem responder aos seus chamados.
Aquilo tinha sido demais. Havia acabado de conhecer Taylor e seus irmãos, como aquilo podia ter acontecido? E como ela podia ter sido ingênua ao ponto de ir até a casa dele, sem nem ao menos saber quem ele era? E se fosse maluco como o irmão e resolvesse atacá-la também, em vez de defendê-la?
Mas ele a tinha defendido... e ainda assim ela se sentia desprotegida. E por esse motivo, passou semanas sem encarar Taylor no colégio, não atendeu aos seus apelos, aos seus pedidos de desculpas pela cretinisse do irmão. Só depois de muito tempo ela conseguiu dar uma chance a ele e permitir que os dois trocassem algumas palavras durante o intervalo das aulas, mas mais do que isso, Katarina não conseguia aceitar. No rosto de Taylor ela enxergava o olhar bonito de Isaac, que a encantara tão rápido quanto a desencantara, e daquele começo de ano terrível ela queria esquecer para sempre...
- Vamos lá Isaac insistiu. Já está ficando tarde, está esfriando. Não me custa nada ele colocou a mão no ombro da garota, pressionando-o ligeiramente. Percebendo isso, ela recuou.
- Não, Isaac, não precisa ela esquivou-se. Prefiro ir caminhando, minha casa não fica muito longe.
- Podemos ir conversando, quem sabe...
- Não, Isaac ela falou, mais ríspida, quando ele apertou sua mão, impedindo-a de sair. Os dois estavam sozinhos na garagem, Taylor e Zac pareciam ter saído há séculos e ainda não davam sinal de vida, e ela começou a se assustar com Isaac.
- Não gostou da música que eu toquei pra você?
- Não é isso, é que...
Ele a segurou pelos braços.
- Isaac, me solta, está me machucando...
- Desculpe, não era minha intenção ele falou, mas não afrouxou as mãos. Em vez disso, aproximou-se rápido dela, beijando-a à força. Ela se debatia, mas ele era mais forte e a mantinha no lugar.
- O que é isso?
Uma voz veio da porta da garagem, alta. Era Taylor. Com o susto, Isaac soltou Katarina, que afastou-se dele chorando. Taylor foi até o irmão, nervoso:
- O que está fazendo, Isaac?
- Nada ele falou, sem dar muita atenção. Mas como Katarina chorava, Taylor pôde entender a situação e antes de dizer mais alguma coisa, foi até Isaac e lhe deu um soco no rosto. Ele revidou, o que fez com que os dois começassem a brigar. Taylor era mais alto apesar de mais novo, então começou a ter vantagem na briga. Só parou de bater em Isaac quando ouviu a porta bater, e viu que Katarina tinha saído. Largou o irmão machucado e correu atrás dela, mas só teve tempo de vê-la sumir no fim da rua, sem responder aos seus chamados.
Aquilo tinha sido demais. Havia acabado de conhecer Taylor e seus irmãos, como aquilo podia ter acontecido? E como ela podia ter sido ingênua ao ponto de ir até a casa dele, sem nem ao menos saber quem ele era? E se fosse maluco como o irmão e resolvesse atacá-la também, em vez de defendê-la?
Mas ele a tinha defendido... e ainda assim ela se sentia desprotegida. E por esse motivo, passou semanas sem encarar Taylor no colégio, não atendeu aos seus apelos, aos seus pedidos de desculpas pela cretinisse do irmão. Só depois de muito tempo ela conseguiu dar uma chance a ele e permitir que os dois trocassem algumas palavras durante o intervalo das aulas, mas mais do que isso, Katarina não conseguia aceitar. No rosto de Taylor ela enxergava o olhar bonito de Isaac, que a encantara tão rápido quanto a desencantara, e daquele começo de ano terrível ela queria esquecer para sempre...